sábado, 12 de setembro de 2015

Dia Nacional dos Árbitros

Não é nada fácil exercer o comando do apito numa partida de futebol. Durante os 90 minutos, os árbitros são submetidos a intervir sempre que uma regra é violada ou algo incomum ocorra. Por isso, precisam estar preparados, física e tecnicamente, para desempenhar a função com qualidade necessária.
 
Além disso, acabam desagradando, mesmo quando corretos, aqueles que não queriam a marcação de uma falta, de um escanteio, um impedimento ou até uma advertência com cartões. As dificuldades enfrentadas pelos juízes do esporte, como também são conhecidos, são muitas e já conhecidas por todos.
 
Enquanto os jogadores e técnicos são idolatrados, constantemente os profissionais do apito são vistos por torcedores como inimigos dos seus times e obrigados a conviver com insultos. Durante um confronto em campo, sempre surgem das arquibancadas, ou até mesmo dos bancos de reservas, as críticas, muitas vezes sem fundamentos, que acabam se tornando ofensas. Os árbitros e assistentes são sempre vistos como vilões de vitórias ou derrotas das equipes aos olhos de torcedores, jogadores e dirigentes.
 
E apesar de tudo isso, a arbitragem brasileira ainda tem que demandar tempo para lutar pela profissionalização da categoria no país. O reconhecimento devido à arbitragem ainda é um sonho a ser realizado no Brasil.
Por isso, em comemoração ao dia que ficou conhecido como "Dia Nacional dos Árbitros", parabenizo o quadro de árbitros da minha cidade, o Sindicato Baiano dos Árbitros de Futebol (Sinbaf) e todos os profissionais da arbitragem do Estado que contribuem, direta ou indiretamente, para o sucesso do futebol baiano.





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